O sonho de qualquer empresário é ter a taxa de 0% de inadimplência dentro da sua empresa, mas na realidade sabemos que não funciona assim.
Sabe-se que muitos negócios precisam ter uma política mais branda relacionada aos prazos de vencimento dos clientes, para que as vendas estejam garantidas.
Porém, toda vez que o cliente não paga no vencimento, os problemas relacionados ao fluxo de caixa aumentam e quem passa a financiar a operação é a empresa.
Segundo dados das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que são disponibilizadas pelo Banco Central, a taxa aceitável de inadimplência é de 5%.
No entanto, cada empresa possui uma operação e um fluxo diferente. Por isso, algumas diretrizes precisam ser definidas antes de estipular um valor percentual:
O primeiro passo que precisa ser tomado dentro da empresa é a elaboração de uma análise mês a mês da inadimplência.
Esse monitoramento mensal facilitará o entendimento da real situação associada ao negócio. Também, possibilitará identificar se as causas são temporais ou constantes, proporcionando uma análise de todos os elementos envolvidos.
O segundo ponto é selecionar os títulos conforme o período de atraso, separando os que estão em situação mais crítica, ou seja, superior a 90 dias.
Isso permitirá que as estratégias traçadas possam ser direcionadas conforme cada situação.
Por último, identifique a taxa de inadimplência, utilizando a seguinte fórmula:
TI= (T90/TT) X 100
Sendo T90 os pagamentos que estão em atraso por mais de 90 dias e TT o total de pagamentos cobrados no período.
Principalmente quando o assunto é finanças, o descontrole é o pior inimigo.
Como já falado anteriormente, toda vez que seu cliente está inadimplente a sua empresa está sustentando a operação. Por isso, o seu caixa começa a ter menos dinheiro e mais problemas.
As despesas mensais do seu empreendimento, como aluguel, luz, água, salário dos seus colaboradores, pagamento de seus fornecedores e matéria-prima, continuam tendo que ser pagas para que o funcionamento do negócio não seja comprometido.
Dessa forma, os prejuízos só aumentam e se inicia um efeito “bola-de-neve”.
Os investimentos, que fazem parte do planejamento estratégico, deixam de ser feitos por falta de recursos, e o empreendimento acaba se tornando menos competitivo e atuante, iniciando uma queda, que se não for controlada, pode representar o fim da empresa.
Então, se a inadimplência não puder ser evitada, que ao menosela seja reduzida.
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