O cenário de instabilidade parece não ter fim. E não há resposta mais desejada que a de como ficará o mundo após a COVID-19.
Diversos países da Europa, que haviam efetivado a reabertura econômica e social, foram obrigados a voltar atrás nas últimas semanas e repensar seus planos de combate contra o coronavírus.
O presidente Donald Trump foi diagnosticado com a doença e acabou tendo que rever sua agenda e discursos políticos para a campanha presidencial dos EUA.
Já no Brasil, as campanhas municipais tiveram início e o clima político se torna cada vez mais hostil refletindo diretamente na economia.
Nesse clima de instabilidade tem sido um verdadeiro desafio para os governantes equilibrarem economia e saúde pública.
Os reflexos dessa falta de consonância são vividos diretamente pela população.
Prova disso são os dados divulgados na última quarta-feira (30), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O relatório “Panorama Laboral em tempos de Covid-19”, apontou a recessão alarmante dos países da América Latina e Caribe.
Segundo os registros, em toda região, 34 milhões de trabalhadores latino-americanos perderam o emprego nos três primeiros trimestres do ano, queda nunca observada antes na história, segundo o diretor da OIT, Vinicius Pinheiro.
Tais números alarmantes e a crise econômica de um modo geral, fazem com que todos estejam em alerta e ansiosos pela solução mais esperada: a vacina contra a COVID-19.
Segundo análise feita pela McKinsey & Company, os Estados Unidos da América podem alcançar a imunidade de rebanho contra o vírus no terceiro ou quarto trimestre de 2021.
Um outro cenário ainda mais positivo, poderia acontecer caso as vacinas fossem altamente eficazes e lançadas sem maiores problemas.
Nesse caso, a imunidade de rebanho aconteceria já no segundo trimestre de 2021.
Porém, se as vacinas apresentarem problemas de eficácia, as projeções não são nada agradáveis e podem estender a pandemia até 2022 ou mais tarde.
O que poderemos esperar, então, do cenário mundial nos próximos meses?
Encontraremos uma luz no fim do túnel e teremos a tão esperada vacina contra a COVID-19?
Ou estaremos fadados a mais um ano de recessão e instabilidade?
Quem vai arriscar tentar acertar?